Conjunto Nacional vive renascimento e consolida Avenida Paulista como corredor cultural – Casa Dexco, recém-inaugurada no Conjunto Nacional (Créditos: Rafa Renzo).
Novas iniciativas se somam em uma onda de revitalizações e espaços culturais que vêm resgatando o valor histórico da região mais icônica de São Paulo.
Com mais de seis décadas de história, o Conjunto Nacional passa por um processo silencioso, porém vigoroso, de renascimento urbano e cultural. Ícone da arquitetura modernista brasileira e símbolo da integração entre cidade e edifício, o projeto de David Libeskind, inaugurado em 1958, tem retomado sua vocação original como espaço público, fluido, democrático e vivo — em linha com a transformação mais ampla da Avenida Paulista em um dos mais importantes corredores culturais do país.
Nos últimos anos, a Avenida Paulista se consolidou como eixo importante da produção e difusão cultural em São Paulo, impulsionada por movimentos complementares: a chegada de instituições de peso internacional, como a Japan House e o Instituto Moreira Salles (ambos inaugurados em 2017), a criação de centros de convivência e formação como o Sesc Avenida Paulista (2018), a requalificação de patrimônios históricos como a Casa das Rosas (reaberta após restauro em 2023);
E mais recentemente, a ousada ampliação do MASP, que ganhou um novo edifício, interligado à sede histórica por um túnel subterrâneo — um gesto simbólico de continuidade entre passado e futuro. Nesse movimento, também ganham espaço iniciativas que reocupam edifícios com propostas contemporâneas ligadas à arte, ao design e à preservação da memória urbana.
Entre os novos ocupantes do térreo do Conjunto Nacional está a Casa Dexco loja conceito de arquitetura e decoração — um espaço aberto de experimentação dedicado à arquitetura e ao design. Sua programação é rotativa e inclui exposições, debates sobre tendências e exposições que exploram temas como arte, materiais, identidade e urbanidade.
Na estreia, destacam-se a mostra “É Arte ou Design?”, com curadoria de Allex Colontonio e André Rodrigues, conhecidos como “Derconautas”, e a mostra “Viver Ambientes”, que apresenta ambientes decorados assinados por grandes profissionais da arquitetura e do design, além de uma galeria de arte em parceria com o Itaú Cultural com obras originais de Cândido Portinari.
Conjunto Nacional vive renascimento e consolida Avenida Paulista como corredor cultural
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A proposta foi tornar a arquitetura modernista do Conjunto Nacional a verdadeira protagonista do projeto. A reforma do espaço teve como premissa o respeito máximo a estrutura original: as colunas e o teto foram restaurados para que fossem parte protagonista do projeto, enquanto as janelas foram repaginadas, com sua identidade e desenhos originais mantidos, e melhorias apenas dos vidros e acústica. Sua forma e estruturas arquitetônicas foram deixadas à mostra, ressaltando a beleza bruta do concreto, em diálogo com a lógica do modernismo que valoriza a forma, a função e a integração entre interior e exterior.
Não por acaso, o próprio modernismo foi escolhido como fio condutor da programação cultural da Casa Dexco em seu primeiro ano, em uma homenagem a um dos maiores movimentos de arte e cultura do Brasil — interpretado sob a ótica contemporânea de arquitetos e designers de diferentes gerações.
“O futuro do design também passa por reconhecer e valorizar o passado. Escolhemos o Conjunto Nacional por ser um lugar que carrega a história do modernismo brasileiro, inserido na Avenida Paulista — hoje uma verdadeira espinha dorsal da cultura urbana em São Paulo.
A preservação ativa de edifícios como este tem um impacto social positivo real, ao criar espaços de encontro, formação e inspiração em meio à cidade“, afirma Marina Crocomo, diretora de Marketing e Design da Dexco.
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Essa reocupação do Conjunto Nacional vai além da função comercial ou expositiva: reforça uma tendência que vem se consolidando de uso qualificado de edifícios históricos tombados, que alia respeito ao patrimônio com a criação de espaços de encontro e produção cultural.
Além disso, o Conjunto Naciona, tombado em 2007, é exemplo emblemático de arquitetura aberta à cidade — conceito que Libeskind incorporou ao permitir a livre circulação por sua base, reunindo comércio, serviços e cultura em um mesmo lugar, décadas antes que o termo “uso misto” ganhasse força no urbanismo.
O renascimento do edifício, nesse contexto, espelha uma dinâmica mais ampla de revitalização e ressignificação dos marcos urbanos de São Paulo, com a Avenida Paulista reafirmando seu papel como artéria cultural da cidade.
Sobre a Dexco
Maior casa de marcas do Brasil para materiais de construção, reforma e decoração, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, a Dexco é a maior produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil, referência na produção de louças e metais no hemisfério Sul e uma das maiores fabricantes de revestimentos do país.
Detém 49% de participação na LD Celulose, joint venture com a austríaca Lenzing, de fabricação de celulose solúvel. Com 74 anos de história, e 12 mil colaboradores, a empresa tem sede em São Paulo e conta com 23 unidades industriais e florestais no Brasil e na Colômbia.
Sob o propósito de oferecer Soluções para Melhor Viver, a Dexco é hoje a empresa com o maior portfólio de soluções do setor, priorizando os desejos do consumidor, entregando design, qualidade, funcionalidade e versatilidade em seus produtos. A empresa materializa sua promessa de marca – Viver Ambientes – na Casa Dexco loja conceito, que apresenta um novo conceito de loja de arquitetura e decoração.
Conta ainda com uma estratégia de Inovação que busca protagonizar a transformação do setor de reforma e construção a partir de três programas: Open Dexco (inovação aberta), Imagine (intraempreendedorismo) e DX Ventures (fundo de Corporate Venture Capital, que investe em startups e scale-ups que buscam transformar os paradigmas do setor).
A Dexco opera sempre alinhada aos compromissos ESG da sua Estratégia de Sustentabilidade, que endereçam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU. Com seus mais de 187 mil hectares de florestas, entre plantadas e áreas de conservação, 83% deles contam com a certificação de manejo florestal responsável e de cadeia de custódia FSC® – Forest Stewardship Council® (Códigos de licença: FSC-C006042, FSC-C003088).
Tem capital aberto desde 1951 e ações listadas no Novo Mercado, segmento destinado à negociação de ações de empresas que adotam práticas de governança corporativa que vão além das exigidas por lei. A empresa é integrante do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e do Índice de Carbono Eficiente da B3.
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Fonte FSB Comunicação Assessoria de Imprensa – Fotos: Divulgação/Arquivo Pessoal
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