Dia Nacional do Escritor: Jo Ribeiro fala sobre poesia, conquistas e resistência literária

Dia Nacional do Escritor: Jo Ribeiro fala sobre poesia, conquistas e resistência literária – Fotos: Divulgação/Arquivo Pessoal – Crédito Foto Iva Santanna.

No Dia Nacional do Escritor, celebrado em 25 de julho, a jornalista e presidente da Confraria Mulheres 40+ a Jo Ribeiro compartilha um olhar sensível e autêntico sobre o universo da escrita, os caminhos trilhados na literatura e a realização de um sonho: o lançamento de seu primeiro livro de poesias.

Com uma carreira consolidada na comunicação, Jo Ribeiro sempre flertou com a literatura, mas foi por meio da poesia que encontrou um espaço íntimo de expressão. “A poesia sempre morou em mim. Silenciosa, às vezes escondida, mas pulsando com força”, revela. Sua estreia como escritora veio justamente por esse gênero muitas vezes subestimado pelo mercado editorial, mas profundamente enraizado na história da humanidade.

Poesia: gênero marginalizado, mas essencial

Para Jo, a poesia é um gênero que carrega resistência e atemporalidade. “Infelizmente, a poesia ainda é tratada como um gênero menor, como se estivesse à margem da literatura comercial. Mas não podemos esquecer que muitos dos nossos maiores poetas — nomes como Cruz e Sousa, Augusto dos Anjos, e até mesmo Emily Dickinson — só foram plenamente reconhecidos após a morte. Isso diz muito sobre como nossa sociedade valoriza a sensibilidade e o silêncio”, reflete.

Ela destaca ainda que escrever poesia no Brasil de hoje é um ato de coragem. “É fácil publicar uma opinião rasa nas redes, difícil é abrir o peito em versos. Quem escreve poesia sabe que não é por aplauso, é por necessidade.”

Dia Nacional do Escritor: Jo Ribeiro fala sobre poesia, conquistas e resistência literária

Dia Nacional do Escritor: Jo Ribeiro fala sobre poesia, conquistas e resistência literária

Foto Capa e Lay Out Iva Santanna – Obra e curadoria Cassiano Araujo

Diagramação Elabora Mídia –  Gráfica Zero

 

Iniciativas próprias e sonhos realizados

Sem esperar por grandes editoras, Jo decidiu realizar o sonho de publicar sua obra com recursos próprios. “A espera por reconhecimento externo não pode nos paralisar. Tomei as rédeas do meu processo criativo e publiquei meu primeiro livro de poesia “Sob o meu olhar” como um ato de liberdade. Foi um presente para mim mesma.”

Seu livro, foi mantido em sigilo quanto ao título, capa e ilustrações, ao ser lançado em 2023, reuniu poesias contemporaneas que falam de amor, tempo, perdas, maturidade, renascimentos e atualidades — temas que refletem sua trajetória como mulher, jornalista e observadora do mundo.

O papel do escritor hoje

Em tempos de excesso de informação e velocidade, Jo acredita que o escritor precisa ser uma espécie de ponte entre o que sentimos e o que não conseguimos dizer. “O escritor traduz o indizível. É quem dá forma ao invisível da alma humana.”

Neste Dia Nacional do Escritor, ela deixa um recado especial: “Escreva. Mesmo que ninguém leia de imediato. Mesmo que demore para te entenderem. A literatura sempre encontra quem a mereça.”

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Fonte W7 Assessoria de Imprensa – Fotos: Divulgação/Arquivo Pessoal – Crédito Iva Santanna

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