Bailarina que nasceu sem os dois braços encanta o mundo

Bailarina que nasceu sem os dois braços encanta o mundo da dança e supera os desafios.

A bailarina Vitória Bueno Boche, mais conhecida como Vih Bueno, tem 17 anos e mora em Santa Rita do Sapucaí, interior de Minas Gerais é a entrevistada da semana para o Canal Click Jo Ribeiro. Para ela seu nome é muito importante e tem um grande significado que a incentiva a correr atrás dos seus sonhos, lutar sempre e ir além.

Em entrevista ao Canal Click Jo Ribeiro Vih que nasceu sem os dois braços e dança desde seus cinco anos de idade, mencionou que já sofreu preconceitos, principalmente na infância e por diversas pessoas, sejam adultos ou crianças, mas que aprendeu a lidar e não se importar com isso.

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Bailarina que nasceu sem os dois braços encanta o mundo da dança e supera os desafios

O desejo de ser em bailarina ocorreu desde sua primeira aula experimental na Academia de Dança Ândrea Falsarella onde faz aula até hoje. Foi lá que conheceu seus professores, toda a sua turma e quando lá entrou pela primeira vez disse: “É isso que eu quero para a minha vida” e de lá para cá nunca mais parou de fazer o que mais ama, a dança.

O seu maior sonho foi usar sapatilha de ponta. Em sua primeira aula com a sapatilha ela confessou que teve um pouco de medo, já que fazer aulas com sapatilhas de ponta exigiria um pouquinho mais de força e equilíbrio, não só dela, mas de qualquer bailarina.

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Se ela quisesse mesmo dançar bastaria se esforçar e treinar, o que ficou fácil e maravilhoso com toda ajuda que teve. Para ela foi mágico, tanto que hoje ela dança na ponta, já se apresentou na ponta e tem um solo na ponta.

Vih Bueno superou vários desafios na sua carreira, mas o maior de todos aconteceu em setembro 2019 quando passou com medalha de ouro na escola de dança mais respeitada do mundo, a Royal Academy of Dance de Londres.

Bailarina que nasceu sem os dois braços encanta o mundo da dança e supera os desafios

Para a bailarina talentosa felizmente nos dias de hoje as pessoas que são consideradas diferentes, deficientes ou fora do padrão que a sociedade impõe estão ganhando mais visibilidades, com mais oportunidades e sendo mais reconhecidas e declara:

“Antes a gente não via isso, era mais raro ver pessoas com deficiência no mercado de trabalho, conquistando o seu lugar e eu fico muito feliz por esta evolução, pois podemos mostrar que nada nos impede de fazer o que a gente gosta”.

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