Conheça e siga o coletivo @indigenas_do_vale é uma organização sem fins lucrativos que reúne indígenas e descendentes no Vale do Ceará-Mirim/RN.
Fundado em 2020 pelos pesquisadores e artistas @caduaraujo1 e por Thiago Cóstackz, ambos com família ancestral Potiguara da região. O Coletivo atuará nas localidades remanescentes indígenas de Rio dos Índios, Aningas, Lagoa Grande, Raposa, Maturaia e na própria cidade de Ceará-Mirim.
Decidimos unir forças juntamente com outras pessoas, profissionais, historiadores, linguistas, arqueólogos, geneticistas e artistas, a maioria deles com raízes indígenas no Vale, para restaurar a importância da auto declaração, o reconhecimento genético e a organização das comunidades indígenas do Vale do Ceará-Mirim. Através de ações culturais, oficinas e projetos especiais, em breve apresentaremos muitas pesquisas e novidades para sacodir essa terra de Tupã.
A história contada sobre o Brasil possui várias lacunas. Uma delas é a resistência dos povos indígenas durante mais de 500 anos quando chegaram os invasores. Ao encontrarem riquezas, os europeus também entenderam quem eram os donos da terra. Mas com a mente guiada pela exploração, propriedade e lucro, desvalorizaram a diversidade de povos e culturas que existiam.
De etnia em etnia, do litoral ao interior do Brasil, os invasores escravizaram, violentaram, dizimaram nossos ancestrais. Conduziram uma limpeza étnica e cultural, se apropriaram de nossos territórios e impuseram sua cultura de forma avassaladora.
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Porém, a resistência nunca cessou e hoje segue cada vez mais fortalecida. Nossa logomarca foi inspirada em um dos mais importantes grafismos de nosso povo “A Resistência Potiguara”, nossa logo é um símbolo de nossa sobrevivência, luta e agora de nossa união.
A comunidade indígena de Rio dos Índios é uma localidade pobre localizada no município de Ceará-Mirim/RN, que mesmo com documentação histórica comprovando a ocupação por nosso povo há séculos, ainda luta para ter sua existência reconhecida pela FUNAI, para que assim possa ser assistida socialmente e ter os direitos que a constituição brasileira garante aos povos indígenas.
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Esquecida por governos durante a pandemia, são 607 indígenas distribuídos em 243 famílias, metade delas em situação de grande vulnerabilidade social, sem emprego e recorrendo a agricultura familiar em um lugar pobre para obter algum alimento em meio ao caos em que estamos vivendo.
A comunidade é mais populosa do que apontamos aqui, porém nem todos lá se declaram indígenas. As pessoas vulneráveis de nossa comunidade em sua maioria não possuem escolaridade, trabalham desenvolvendo suas tradições ancestrais como catadores de frutas e agricultores de raízes como mandioca, milho, mangaba, batiputá e caju.
Entretanto a maioria dessas pessoas vulneráveis trabalham em suas pequenas roças ou em subempregos nas cidades vizinhas, mas com a pandemia de Covid 19, a grande maioria perdeu esses empregos e a vulnerabilidade alimentar hoje é um dos nossos maiores problema nesse grupo de vulneráveis.
Para piorar, nosso povo não recebeu a vacina preferencial destinada a indígenas por ainda não estarmos reconhecidos pela FUNAI e com isso, além da fome, o medo e o desespero têm sido constantes.
Nossa situação é de fato desesperadora para algumas famílias e sua ajuda, de qualquer tamanho vai ajudar dezenas de pessoas de nosso povo a terem algum alimento nesse momento.
Thiago Cóstackz apoia o coletivo indigenas do vale pede ajuda
Nosso povo agradece, em nome de Tupã por seus bons corações!
Kuekatureté – Obrigado!
Povo indígena de Rio dos Índios.
Fonte Thiago Cóstackz Assessoria de Imprensa – Fotos: Divulgação / Arquivo Pessoal – Instagram
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