Entidades do livro repudiam veementemente a censura a livros

Entidades do livro repudiam veementemente a censura a livros.

A mais recente proibição do livro “Menino Marrom”, de autoria de Ziraldo e publicado pela Editora Melhoramentos, nas escolas da cidade de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, além da retirada do livro “Meninas Sonhadoras, Mulheres Cientistas” da juíza Flávia Martins de Carvalho e publicada pela Editora Mostarda,das salas de leitura da rede municipal pela prefeitura de São José dos Campos (SP),causou polêmica.

Para as entidades são atos inaceitáveis que configuram um claro ataque à liberdade de expressão, pilar fundamental para a democracia e o desenvolvimento de um país.

Proibir a circulação de livros é atacar os princípios democráticos, a liberdade de expressão e a educação dos cidadãos, para as entidades.

O desenvolvimento do Brasil e a luta contra as desigualdades sociais estão diretamente ligados ao crescimento intelectual da população, no qual os livros têm um papel crucial.

A liberdade de expressão é um direito fundamental assegurado pela Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 5º.

A censura de obras literárias não apenas viola esse direito, mas também limita o acesso ao saber e à cultura. Ziraldo é um renomado escritor, que contribuiu de forma significativa ao longo dos anos para a consolidação da literatura infantil no país, conquistando milhões de leitores.

Entidades do livro repudiam veementemente a censura a livros

Sua obra “Menino Marrom” aborda temas importantes, como diversidade e inclusão, essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Da mesma forma, o livro “Meninas Sonhadoras, Mulheres Cientistas”, da juíza Flávia Martins de Carvalho, destaca a relevância de incentivar a igualdade de gênero e encorajar meninas a seguirem carreiras na ciência.

A proibição desta obra impede que jovens leitoras tenham acesso a histórias inspiradoras que podem ter um impacto positivo em suas vidas e escolhas profissionais.

As organizações reafirmam seu compromisso com a defesa da liberdade de expressão e com a promoção de um ambiente literário onde todas as vozes possam ser ouvidas e respeitadas.

Assim as entidades do livro repudiam veementemente a censura a livros.

Continuaremos a resistir a qualquer forma de censura e a apoiar o direito ao livre acesso à cultura e ao conhecimento.

 

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Entidades do livro repudiam veementemente a censura a livros

Prêmio Jabuti 2024, foi dada a largada

 

Por Hubert Alquéres

Prêmio Jabuti, um dos mais consagrados reconhecimentos literários do Brasil comemora mais um ano de grande sucesso. Em 2024, o prêmio alcançou um total de 4.170 inscrições, demonstrando a contínua relevância e o prestígio que mantém no cenário literário brasileiro.

Criado há 66 anos pela Câmara Brasileira do Livro, quando laureou “Gabriela Cravo e Canela” de Jorge Amado, o Prêmio afirmou-se como referência nacional e prova viva da pujança e dinamismo do nosso mercado editorial e do seu parque industrial. Ele representa um momento ímpar da rica e diversificada cultura brasileira. O Jabuti contribui para a projeção internacional da literatura brasileira  e para a conquista de novos mercados.

Este ano vários segmentos tiveram um crescimento significativo em comparação ao ano passado. Nas 18 categorias comuns entre 2023 e 2024 houve um aumento de 3.576 para 3.885 inscrições.

O Eixo Literatura, composto por oito categorias -como Romance Literário, Romance de Entretenimento e Poesia-, também registrou um crescimento expressivo, com 14% mais inscrições do que em 2023. Este aumento reflete um fortalecimento do Jabuti em sua vertente mais exclusiva e tradicional: a Literatura.

Entidades do livro repudiam veementemente a censura a livros

 

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Fonte CBL Newsletters – Assessoria de Imprensa – Fotos: Divulgação/Arquivo Pessoal

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