Eliana Pittman na TV Globo, Sesc e Clube Paulistano

Eliana Pittman na TV Globo, Sesc e Clube Paulistano- Fotos: Divulgação/Arquivo Pessoal.

A Semana foi de Eliana Pittman. Considerada uma das maiores cantoras do Brasil, Eliana Pittman tem uma carreira imensa iniciada em 1961 com o pai americano Booker Pittman.

Formada no universo do jazz e do samba, Eliana Pittman conciliou afinação e bossa, exportada para o exterior através de grandes agencias americanas e europeias.

Essas qualidades artísticas foram apreciadas e muito aplaudidas esta semana através de três momentos intensos.

No sábado a TV Globo produziu um programa recorde de audiências- Alta Horas / Serginho Groissman em homenagem aos artistas e canções que marcaram a década de 1970.

Eliana cantou seu grande sucesso nacional Mistura de Carimbó que imediatamente viralisou na internet com milhares de elogios a uma carreira de seis décadas.

Já no meio do feriado nacional o Teatro Sesc SP apresentou Eliana cantando os maiores Standarts americanos de todos os tempos junto com a poderosa orquestra conduzida pelo maestro Ederlei Lirussi.

A intensa musicalidade da SP Pops Jazz Band e o rigor técnico e vocal de Pittman, num inglês impecável resultaram numa emoção coletiva do grande público que lotou o Teatro Sesc no Centro da capital paulistana.

Foram três BIS e pela primeira vez foi cantado o Carimbó com uma orquestra de tal exclencia musical.

Logo no dia seguinte a apresentação para a alta sociedade de SP foi no Teatro do Clube Paulistano, abarrotado de privilegiados sócios que, diferente do habitual, se levantaram e dançaram aos som dos grandes sucessos da musa da MPB.

Eliana Pittman iniciou sua carreira em 1961, ao lado do saxofonista norte-americano Booker Pittman (Dallas, 1909- SP, 1969), seu padrasto, cantando standards do jazz e da bossa nova em boates no Rio de Janeiro.

Juntos logo ganharam os EUA, a Europa e a América latina, ao lado de Ofélia Pittman, mãe e empresária de Eliana.

Já seu avô – de seu padrasto – foi Booker T. Washington, fundador do conceituado Tuskegee Institute, a primeira universidade para negros nos Estados Unidos.

E Dona Ofélia conheceu o já famoso saxofonista Booker em SP através de ninguém menos que Louis Armstrong.

E A história musical e artística continua!